segunda-feira, 14 de julho de 2008

Tentativas, confirmações, decepções...

Inicialmente, gostaria de pedir desculpas pelo desapego, estava precisando mesmo de um tempo ocioso, um merecido descanso. A final de contas, como qualquer ser humano, necessito de férias e as curti como pude em Caldas Novas de Goiás num condomínio de “apertamentos” chamado Águas da Serra.

Os dias passados por lá não foram de total descarte. E sim fundamentais para uma certeza, a que faltava, o tamanho do meu amor por minha Pocahontas. Não foi fácil ficar longe, mas em compensação, percebi que sem a presença dela nada tem graça, não há o mesmo brilho, falta algo.

Por tudo, consegui mensurar o tamanho de sua importância em minha vida, literalmente essencial. Olhar aqueles casaizinhos namorando na beira das piscinas de águas termais foi angustiante. Juro, eu fiz de tudo pra não observar, mas... Enfim, você minha pequena não saiu da minha cabeça em momento nenhum. Definitivamente, és tudo para min. Repito, és essencial, vital...

Dessa vez, não posso reclamar da temperatura da água, porque tava muito quente. Quando os responsáveis pela piscina as liberavam, já que havia um revezamento, permanecer por mais de 10 minutos era insuportável. De cômico, acrescento as pessoas em volta da piscina. Pareciam urubus diante da carniça – Estou incluso nesse “Elas”.

Pegando a estrada

Bem, tenho até umas fotos, depois as publico. O percurso de ida foi tranqüilo, sem longas filas lideradas por caminhões, mas na volta... Fiquei impressionado, quando percebi as dimensões do engarrafamento, logo veio-me a cabeça aquela brincadeira, que conhecemos bem, o siga o mestre.

Ressalto também a irresponsabilidade de alguns motoristas. Eles, sem o mínimo de bom senso, realizavam ultrapassagens proibidas e abusavam da velocidade.

A brincadeira de seguir foi acabando e também a GO, quando entramos na BR-153 nada de anormal, somente alguns trechos onde mais atenção deve ser cedida, principalmente a curta parte que corta o município de Hidrolândia, onde há um grande fluxo de veículos, asfalto em péssimo estado, mercadores e pra piorar a pista é unificada, somente uma mão para quem vai e outra a quem vem.

O BUMM

Ao chegarmos em Aparecida de Goiânia, cidade onde resido há simples 20 anos quase 21, fomos almoçar num restaurante aqui no centro, já que estávamos sem nos alimentar desde cedo.

Pois bem, quando nos dirigimos para casa, a primeira vista nenhuma anormalidade, mas de repente, vejo meu pai correndo desesperado. Logo, me apavorei e percebi que algo tinha acontecido, quando o meu pai, sem saber o que fazer, grita que tínhamos sido vítimas de um roubo.

Nunca - potencializo isso - nunca vou esquecer a feição de meu pai. Estou escrevendo esse texto, mas há um sentimento de fúria que se mistura com aquela imagem, vê-lo daquela forma marcou-me de tão grão forma que as palavras se escondem...

Jamais havíamos pensando na possibilidade de isso vir acontecer, já que há cerca elétrica e uma complexa aparelhagem de monitoramente, mas aconteceu. Ficamos sem a televisão e eu sem meu futebol, o videogame também foi levado.

É nessas horas que se percebe o irrisório valor dos objetos que adquirimos com o árduo trabalho, mas sinceramente não é fácil passar por essa situação. E como futuro jornalista que sou, digo, uma coisa é ficar sabendo outra coisa, bem diferente, é passar pela situação, seja ela qual for.